EXAMES OFTALMOLÓGICOS
Confira aqui os principais exames
de oftalmologia que você pode realizar com o
Programa Família Mais
Angio OCT e Angio OCTA
As técnicas de Angio OCT e Angio OCTA utilizam a tomografia de coerência óptica para gerar imagens tridimensionais de alta resolução das estruturas vasculares do olho, sem precisar de injeção de contraste.
Enquanto a Angio OCT foca nas camadas vasculares do nervo óptico e da retina, a Angio OCTA oferece detalhes aprofundados dos vasos sanguíneos e microcirculação.
Estes exames são cruciais para diagnosticar e acompanhar condições como degeneração macular, retinopatia diabética e outras doenças vasculares da retina.
Preparo e Acompanhamento:
- Não é necessário um preparo específico, não é um exame invasivo.
- A dilatação da pupila não é comum, no entanto em alguns casos o médico pode indicar, por isso venha prevenido, traga óculos de sol para amenizar sensibilidade a luz e um acompanhante.
A angiografia com contraste é um exame invasivo que utiliza meio de contraste radiopaco para examinar a circulação sanguínea nas estruturas oculares, como a retina e o nervo óptico. Após a injeção do contraste, são feitas fotografias para visualizar a anatomia vascular e identificar possíveis anomalias.
Este exame é essencial para diagnosticar e monitorar doenças vasculares oculares.
Preparo:
- Jejum de algumas horas antes do exame pode ser necessário.
- Informe sobre alergias, especialmente a iodo ou meios de contraste.
- Pode ser preciso interromper certos medicamentos antes do exame; consulte seu médico.
- Após o exame, a dilatação da pupila pode afetar a visão temporariamente; organize um acompanhante para voltar para casa.
A angiografia ocular sem contraste radiopaco usa um corante não radiopaco, injetado na corrente sanguínea, para avaliar a circulação nas estruturas oculares. Fotos sequenciais capturam a dinâmica sanguínea na retina e no nervo óptico, auxiliando no diagnóstico e acompanhamento de doenças vasculares oculares.
Este exame é particularmente útil para identificar problemas como degeneração macular e oclusões venosas retinianas.
Preparo:
- Informe ao médico sobre possíveis alergias, especialmente a corantes.
- Organize acompanhamento para retorno, pois a visão pode ficar temporariamente afetada pela dilatação pupilar ou pelo desconforto da luz intensa durante o exame.
O teste BAT (Brightness Acuity Tester) avalia a acuidade visual sob deslumbramento, simulando condições de forte iluminação, como luz solar direta ou faróis à noite. O paciente foca em um alvo (letra ou padrão de anel de Landolt) em uma sala escura, enquanto uma luz intensa incide sobre o dispositivo.
Útil para diagnosticar condições como catarata e degeneração macular que afetam a visão em ambientes claros, o BAT é um método simples e não invasivo empregado em consultório.
Preparo:
- Após o teste, pode haver sensibilidade temporária à luz; considerar uso de óculos escuros ao sair.
A biometria ultrassônica de imersão emprega ondas sonoras de alta frequência para medir dimensões importantes do olho, como o comprimento axial, espessura da córnea e profundidade da câmara anterior.
Essencial para determinar o poder de lentes intraoculares em cirurgias de catarata e auxiliar no diagnóstico de condições como o glaucoma, este exame não invasivo fornece dados precisos sobre a estrutura ocular.
Realizado rapidamente em consultório, é uma ferramenta valiosa para oftalmologistas.
A biometria óptica, realizada através do dispositivo Al-Scan, é um exame avançado que usa varredura a laser para medir dimensões cruciais das estruturas oculares.
Indispensável para calcular o poder da lente intraocular em cirurgias de catarata, o Al-Scan emprega a tecnologia OCT para fornecer imagens detalhadas e medições precisas, como o comprimento axial do olho e a profundidade da câmara anterior.
Este exame rápido, não invasivo e seguro é uma ferramenta essencial para o planejamento de cirurgias oculares.
A biometria óptica via dispositivo Galilei é um exame oftalmológico avançado que usa varredura a laser e tecnologias OCT e de topografia de frente de onda para gerar imagens 3D da córnea e do segmento anterior do olho.
Essencial para o planejamento de cirurgias de catarata e o diagnóstico de condições como ceratocone e glaucoma, o Galilei mede com precisão as dimensões e profundidade das estruturas oculares, além de mapear irregularidades corneanas.
O método é seguro, não invasivo e oferece uma análise detalhada e precisa, facilitando o planejamento cirúrgico e o monitoramento de doenças oculares.
Preparo:
- O exame é rápido e não invasivo, permitindo que o paciente retome suas atividades normais imediatamente após a conclusão.
O Lenstar é um dispositivo de biometria óptica de ponta que usa tecnologia OCT para realizar medições detalhadas das estruturas oculares. Capaz de medir o comprimento axial do olho, a profundidade da câmara anterior, a espessura da córnea, entre outras dimensões críticas, o Lenstar é essencial no planejamento de cirurgias de catarata, além de auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de condições como o glaucoma.
Este exame preciso, rápido e não invasivo, permite uma avaliação detalhada para um planejamento cirúrgico eficaz.
A campimetria, também conhecida como teste de campo visual, é um exame crucial para avaliar a visão periférica. Utilizada para detectar a perda de visão nas áreas fora do centro do olhar, este teste é fundamental no diagnóstico de condições como glaucoma, lesões cerebrais, e tumores.
Durante o exame, o paciente fixa o olhar em um ponto central enquanto responde ao aparecimento de luzes em diversas partes da tela.
Este procedimento indolor e não invasivo fornece informações valiosas sobre a saúde ocular, auxiliando na identificação da presença e do alcance de doenças que comprometem o campo visual.
Preparo:
- Use óculos ou lentes de contato e for como você normalmente vê.
A ceratoscopia, ou topografia corneana, é um exame essencial para avaliar a curvatura e a forma da córnea, contribuindo significativamente para o diagnóstico e o planejamento cirúrgico de condições como astigmatismo, ceratocone e distrofias corneanas.
Utilizando um topógrafo, o exame mapeia a córnea em diversos pontos, identificando irregularidades que podem comprometer a visão. Os resultados são cruciais para a elaboração de estratégias cirúrgicas precisas, incluindo cirurgias refrativas e transplantes de córnea, além de monitorar a progressão de doenças corneanas.
Indolor e não invasivo, a ceratoscopia é um procedimento rápido.
O Diopsys EOG é um exame de eletrofisiologia visual que avalia a saúde da retina e do epitélio pigmentado retiniano, essencial para manter o funcionamento adequado das células retinianas.
Utilizando sensores ao redor dos olhos para medir a atividade elétrica gerada pela exposição à luz, o EOG é fundamental no diagnóstico e acompanhamento de doenças retinianas como distrofia viteliforme de Best e síndrome de Oguchi.
Rápido, indolor e não invasivo, o exame é uma ferramenta valiosa na oftalmologia para monitorar a saúde ocular e a progressão de condições retinianas.
Preparo:
- Não requer preparo especial.
- É recomendável não usar maquiagem nos olhos no dia do exame.
O Diopsys ERG é um exame avançado que mede a função dos cones e bastonetes, células da retina responsáveis pela percepção de luz.
Utilizando eletrodos ao redor dos olhos para registrar a atividade elétrica retiniana em resposta a estímulos luminosos, o ERG é essencial para diagnosticar condições como retinose pigmentar, distrofias retinianas e degeneração macular.
Este método não invasivo fornece insights valiosos sobre a saúde retiniana, permitindo um diagnóstico preciso e o monitoramento efetivo de várias doenças oculares.
Preparo:
- Evite usar maquiagem ou cremes ao redor dos olhos no dia do exame.
- Informe o especialista sobre medicamentos em uso e condições oculares preexistentes.
O Diopsys mfERG é um exame diagnóstico avançado que proporciona uma análise detalhada da função das células retinianas responsáveis pela visão central.
Utilizando uma série de estímulos luminosos projetados em diversos pontos da retina central, este teste gera um mapa topográfico da atividade elétrica, oferecendo uma visão precisa sobre a saúde retiniana. O mfERG é especialmente útil para detectar e acompanhar doenças como degeneração macular, distrofias retinianas e outras afecções da visão central.
Indolor e não invasivo, este exame é um complemento valioso ao ERG convencional, permitindo uma avaliação mais específica da função retiniana.
Preparo:
- Não requer preparo específico.
- Recomenda-se não aplicar maquiagem ou cremes ao redor dos olhos no dia do teste.
- Informações sobre medicamentos de uso contínuo e histórico médico ocular devem ser compartilhadas com o profissional responsável.
O Diopsys VEP é um exame diagnóstico que avalia a integridade das vias visuais entre o olho e o cérebro, medindo a atividade elétrica gerada em resposta a estímulos luminosos.
Através da colocação de eletrodos no couro cabeludo, o VEP pode identificar condições como neurite óptica e esclerose múltipla, que afetam a transmissão de sinais visuais. Este exame não invasivo e indolor é essencial para o diagnóstico e monitoramento de doenças do nervo óptico e vias visuais, utilizando tecnologia avançada para detectar alterações sutis e precoces na função visual.
Os resultados fornecem um registro detalhado da atividade elétrica, auxiliando na avaliação clínica de distúrbios oculares e neurológicos.
Preparo:
- Não é necessário um preparo específico.
- É aconselhável vir sem produtos como gel ou spray no cabelo para garantir uma boa adesão dos eletrodos.
- Informe ao profissional sobre qualquer medicação em uso, pois certos medicamentos podem influenciar os resultados.
A estereofotografia de papila é um exame de imagem detalhado que permite a avaliação tridimensional do nervo óptico, crucial no diagnóstico e monitoramento de doenças oculares, especialmente o glaucoma.
Utilizando um equipamento especializado para capturar duas imagens sob ângulos diferentes, o exame cria uma visão estereoscópica, oferecendo uma perspectiva única da profundidade do disco óptico e do anel neuroretiniano.
Este exame indolor e não invasivo é fundamental para identificar mudanças sutis no nervo óptico que podem sinalizar o progresso do glaucoma ou outras condições, como neurite óptica e compressões do nervo por tumores.
A fotocoagulação a laser é uma técnica oftalmológica que utiliza laser de alta energia para tratar problemas na retina e na coroide, como a retinopatia diabética e o descolamento de retina.
O laser cria cicatrizes precisas que previnem o vazamento de fluidos e o crescimento de novos vasos sanguíneos indesejados, contribuindo para estabilizar a condição ocular.
Este procedimento ambulatorial, geralmente feito sob anestesia local, é rápido, eficaz e tem como objetivo manter a visão e prevenir complicações futuras.
Preparo:
- Jejum não é geralmente necessário, mas siga as instruções específicas do seu médico.
- Informe sobre medicamentos em uso, especialmente anticoagulantes.
- Planeje um acompanhante para o retorno para casa, já que pode haver sensibilidade à luz ou visão turva temporariamente.
- Após o procedimento, use óculos de sol para proteção e descanse os olhos conforme recomendado pelo oftalmologista.
- Evite esforço físico intenso nas primeiras 24 horas após o procedimento.
O Galilei G4 representa o que há de mais avançado em tecnologia oftalmológica para diagnóstico e planejamento de tratamento. Combinando topografia corneana via tecnologia de Scheimpflug e Plácido e aberrometria de alta resolução, o aparelho oferece uma avaliação completa da córnea, identificando miopia, astigmatismo, hipermetropia, presbiopia, e outras irregularidades corneanas.
As medições de aberrações ópticas permitem aos oftalmologistas customizar tratamentos, elevando significativamente a precisão dos resultados.
Aplicações:
- Diagnóstico Preciso: Avalia espessura, curvatura e forma da córnea, essenciais para diagnósticos precisos de condições visuais.
- Aberrações Ópticas: Mede imperfeições ópticas, incluindo aberrações não detectadas em exames convencionais, para uma visão clara da saúde ocular.
- Planejamento Cirúrgico: Ferramenta valiosa para avaliar a estabilidade da lente intraocular pós-cirurgia de catarata e a adequação para cirurgias refrativas como LASIK.
O Galilei G4 é uma ferramenta indispensável na oftalmologia moderna, permitindo não apenas uma melhor compreensão das necessidades visuais do paciente, mas também facilitando a entrega de tratamentos mais eficazes e personalizados.
O Galilei G6 é um equipamento oftalmológico de última geração que proporciona um diagnóstico abrangente e preciso do estado ocular. Integrando topografia corneana, tomografia das câmaras anterior e posterior do olho, aberrometria e análise de densidade de lente, este aparelho é essencial para identificar problemas visuais como miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia, além de avaliar a condição da lente intraocular após cirurgia de catarata.
Tecnologias e Aplicações:
- Topografia e Tomografia por Scheimpflug e Plácido: Mede a espessura, curvatura e forma da córnea, além da anatomia das câmaras anterior e posterior, oferecendo uma visão detalhada da estrutura ocular.
- Aberrometria de Alta Resolução: Identifica aberrações ópticas, inclusive as não detectáveis em exames convencionais, otimizando a precisão do diagnóstico e do planejamento terapêutico.
- Análise de Densidade de Lente: Avalia a densidade da lente natural do olho, facilitando a detecção precoce de catarata e outras patologias da lente.
- Planejamento para Cirurgia Refrativa: Avalia a adequação do paciente para procedimentos como o LASIK, personalizando o tratamento.
O Galilei G6 eleva o padrão de cuidados oftalmológicos, combinando múltiplas tecnologias diagnósticas em um único dispositivo. Ele oferece uma visão completa da anatomia e da qualidade óptica do olho, contribuindo significativamente para a precisão do diagnóstico e a eficácia do tratamento.
A gonioscopia é um exame oftalmológico essencial que avalia a região da junção iridocorneal, conhecida como ângulo iridocorneal, fundamental para a manutenção da pressão intraocular adequada.
Realizada com o auxílio de um gonioscópio, este exame permite ao oftalmologista visualizar diretamente o ângulo para identificar obstruções, inflamações ou neovascularizações que possam indicar risco de glaucoma ou outras condições oculares.
É um procedimento indolor, rápido, e fornece informações cruciais para o diagnóstico, tratamento e monitoramento do glaucoma, entre outras condições.
Preparo:
- O paciente recebe colírio anestésico para garantir conforto durante o exame.
- Após o exame, a visão pode ficar ligeiramente embaçada temporariamente devido ao colírio anestésico; considerar acompanhamento para retorno ao lar.
A terapia fotodinâmica (PDT) é uma abordagem inovadora na oftalmologia, utilizando a tecnologia de luz pulsada para tratar doenças oculares específicas, como degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e outras condições da retina.
É uma alternativa eficaz para combater o desenvolvimento de vasos sanguíneos anormais na retina, característicos dessas doenças, minimizando danos e preservando a visão.
Procedimento:
- Administração do Medicamento Fotossensível: O paciente recebe uma injeção intravenosa do medicamento fotossensível, que é absorvido pelas células anormais na retina, preparando-as para a terapia.
- Ativação com Luz Pulsada Especial: A luz pulsada é direcionada para a área específica da retina a ser tratada, ativando o medicamento e desencadeando uma reação química que danifica seletivamente os vasos sanguíneos anormais, sem prejudicar o tecido saudável ao redor.
- Destruição Seletiva das Células Anormais: A reação química resultante da interação entre o medicamento e a luz pulsada leva à destruição seletiva das células anormais, interrompendo o crescimento dos vasos sanguíneos indesejados na retina.
- Acompanhamento e Avaliação: Após o tratamento, são necessários exames oftalmológicos regulares para monitorar a eficácia do procedimento e identificar possíveis recorrências da doença, garantindo uma gestão eficaz e personalizada da condição.
Preparo:
- A terapia fotodinâmica com luz pulsada é geralmente realizada em uma única sessão, proporcionando uma abordagem minimamente invasiva e com poucos efeitos colaterais.
- É importante seguir as orientações do oftalmologista para o acompanhamento pós-tratamento e garantir melhores resultados a longo prazo na preservação da visão.
O mapeamento de retina é um exame oftalmológico crucial para avaliar a saúde da retina, a camada sensível à luz no fundo do olho.
É realizado através de um oftalmoscópio indireto, que examina detalhadamente a retina após a dilatação da pupila com colírios. Este exame é fundamental para detectar precocemente condições como retinopatia diabética e degeneração macular, permitindo intervenções oportunas.
Além disso, o mapeamento de retina é usado para monitorar a progressão de doenças ao longo do tempo e avaliar a eficácia do tratamento. Geralmente rápido e indolor, é uma ferramenta essencial para preservar a saúde ocular e garantir uma visão saudável.
A microscopia especular de córnea é um exame oftalmológico que permite avaliar a saúde e a qualidade das células da camada mais interna da córnea, chamada endotélio. O endotélio é responsável por manter a transparência da córnea, e sua função pode ser comprometida por diversas condições, como o envelhecimento, o uso de lentes de contato e algumas doenças oculares.
Durante o exame, o oftalmologista utiliza um aparelho chamado microscópio especular, que é capaz de capturar imagens em alta resolução das células do endotélio. Esse exame é realizado sem contato com o olho, usando uma lente de contato especial que permite uma melhor visualização das células da córnea.
O exame de microscopia especular de córnea é importante para avaliar a saúde e a função do endotélio e detectar possíveis alterações que possam comprometer a transparência da córnea. Além disso, ele pode ser utilizado como uma ferramenta de acompanhamento para avaliar a evolução de doenças que afetam o endotélio ao longo do tempo e monitorar a eficácia do tratamento.
O exame é rápido, indolor e não invasivo, e pode ser realizado em consultórios oftalmológicos ou em clínicas especializadas. Geralmente leva de 5 a 10 minutos para ser realizado e não requer nenhum tipo de preparação prévia por parte do paciente.
A motilidade ocular é a capacidade dos olhos de se moverem em diferentes direções e coordenarem seus movimentos para permitir a visão binocular e uma visão clara e nítida. Os músculos extraoculares, que ficam ao redor dos olhos, são responsáveis pelos movimentos oculares.
Os movimentos oculares são controlados por seis músculos extraoculares que trabalham em conjunto para mover os olhos em diferentes direções. Cada músculo é responsável por um tipo específico de movimento ocular, como a rotação do olho para cima, para baixo, para os lados, para dentro e para fora.
A avaliação da motilidade ocular é importante em casos de estrabismo, diplopia (visão dupla) ou outras condições oculares que afetam o movimento dos olhos. O exame é realizado por um oftalmologista, que observa a movimentação dos olhos em diferentes direções, avaliando a presença de desvios ou limitações de movimentos. Em alguns casos, pode ser necessário realizar exames complementares, como a campimetria ou a tomografia computadorizada, para avaliar mais detalhadamente a função dos músculos extraoculares.
O tratamento da motilidade ocular depende da causa subjacente da condição. Em alguns casos, podem ser necessários exercícios de terapia visual ou a prescrição de lentes prismáticas para corrigir o desvio ocular. Em casos mais graves, pode ser necessário realizar cirurgia para realinhar os olhos e corrigir o problema de motilidade.
O OPD Scan é um equipamento de diagnóstico oftalmológico que combina a tecnologia de topografia de córnea e a aberrometria, permitindo uma avaliação precisa da qualidade visual e das aberrações ópticas dos olhos.
A topografia de córnea mede a curvatura e a forma da córnea, que são importantes para determinar a qualidade da visão e diagnosticar condições como o astigmatismo. Já a aberrometria mede as aberrações ópticas dos olhos, que são pequenas imperfeições que podem afetar a qualidade da visão, causando sintomas como visão embaçada, halos ao redor das luzes e dificuldade em enxergar em ambientes com pouca luz.
O OPD Scan combina essas duas tecnologias em um único exame, permitindo uma avaliação mais completa e precisa da qualidade visual e das aberrações ópticas dos olhos. O exame é rápido e indolor, e pode ser realizado em consultórios oftalmológicos ou em clínicas especializadas.
O resultado do OPD Scan pode ajudar o oftalmologista a determinar o melhor tipo de correção visual para o paciente, seja por meio de lentes de contato, óculos ou cirurgia refrativa. Além disso, o exame pode ajudar a diagnosticar e monitorar a progressão de condições oculares que afetam a qualidade da visão e das aberrações ópticas, como o ceratocone.
Em resumo, a aberrometria é uma tecnologia que mede as aberrações ópticas dos olhos e o OPD Scan é um equipamento que combina a aberrometria com a topografia de córnea, permitindo uma avaliação completa e precisa da qualidade visual e das aberrações ópticas dos olhos.
A paquimetria ultrassônica é um exame oftalmológico que mede a espessura da córnea, que é a camada transparente na frente do olho que ajuda a focar a luz na retina. A medição da espessura corneana é importante para o diagnóstico e tratamento de várias condições oculares, como o glaucoma, a ceratocone e a catarata.
Durante o exame de paquimetria ultrassônica, um transdutor de ultrassom é colocado suavemente sobre a córnea para medir sua espessura. O transdutor emite ondas sonoras de alta frequência que são refletidas de volta pela córnea, e um computador calcula a espessura corneana com base no tempo que as ondas levam para retornar.
A paquimetria ultrassônica é rápida e indolor, e pode ser realizada em consultórios oftalmológicos ou em clínicas especializadas. O exame é especialmente útil para avaliar a espessura corneana em pacientes com glaucoma, pois a espessura corneana pode afetar a medição da pressão intraocular, que é um fator importante no diagnóstico e tratamento do glaucoma.
Além disso, a paquimetria ultrassônica pode ser útil para avaliar a progressão do ceratocone, que é uma condição na qual a córnea se torna mais fina e em forma de cone, afetando a visão. A medição regular da espessura corneana com a paquimetria ultrassônica pode ajudar a monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
Em resumo, a paquimetria ultrassônica é um exame oftalmológico que mede a espessura da córnea por meio de ondas sonoras de alta frequência. O exame é útil para o diagnóstico e tratamento de várias condições oculares, especialmente o glaucoma e o ceratocone.
O potencial de acuidade visual (PAV), também conhecido como função de sensibilidade retiniana (SPH), é um exame oftalmológico que avalia a capacidade do olho de distinguir detalhes finos em objetos e reconhecer letras em uma tabela de acuidade visual. O PAV mede a capacidade do cérebro de interpretar a informação visual recebida da retina e, portanto, é um teste de função visual mais sensível do que a simples medição da acuidade visual.
O PAV é medido por meio de um dispositivo que projeta imagens de grade ou letras em alta definição em um monitor. O paciente é solicitado a identificar as letras ou figuras e, em seguida, a tabela de acuidade é gradativamente diminuída de tamanho, enquanto o paciente continua a identificar as letras ou figuras com precisão. A medida da sensibilidade retiniana é realizada em várias posições do campo visual, permitindo avaliar a percepção visual em diferentes áreas da retina.
O PAV é especialmente útil para avaliar pacientes com baixa acuidade visual causada por condições como degeneração macular relacionada à idade, glaucoma, retinopatia diabética e outras doenças que afetam a função da retina ou do nervo óptico. O exame também é usado para monitorar a progressão dessas condições ao longo do tempo.
Em resumo, o potencial de acuidade visual (PAV) ou função de sensibilidade retiniana (SPH) é um exame oftalmológico que avalia a capacidade do olho de distinguir detalhes finos em objetos e reconhecer letras em uma tabela de acuidade visual. O PAV é uma medida mais sensível da função visual do que a simples acuidade visual e é especialmente útil para avaliar e monitorar pacientes com doenças que afetam a retina ou o nervo óptico.
Retinografia é um exame oftalmológico que utiliza uma câmera especial para tirar fotografias do fundo do olho, incluindo a retina, a mácula e o nervo óptico. É um exame não invasivo e indolor que ajuda a diagnosticar e monitorar condições oculares que afetam o fundo do olho.
O procedimento é realizado em um consultório oftalmológico ou em uma clínica especializada e é geralmente rápido e simples. O paciente é solicitado a olhar para um ponto fixo enquanto a câmera tira as fotografias. Antes do exame, é necessário dilatar as pupilas com colírios para que o médico possa obter uma visão clara do fundo do olho.
As imagens capturadas pela retinografia permitem que o médico examine o fundo do olho em detalhes, identifique qualquer anomalia ou lesão, avalie a saúde da retina e do nervo óptico e faça um diagnóstico preciso. O exame é frequentemente usado para monitorar e detectar doenças oculares, como degeneração macular relacionada à idade, retinopatia diabética, glaucoma, descolamento de retina, entre outras.
Em resumo, a retinografia é um exame oftalmológico não invasivo e indolor que utiliza uma câmera especial para capturar imagens do fundo do olho, incluindo a retina, a mácula e o nervo óptico. É usado para diagnosticar e monitorar doenças oculares que afetam o fundo do olho e permite que o médico examine o fundo do olho em detalhes, identifique qualquer anomalia ou lesão e faça um diagnóstico preciso.
SLT (Selective Laser Trabeculoplasty), ou Trabeculoplastia Seletiva a Laser, é um procedimento a laser utilizado para tratar o glaucoma. É uma forma não invasiva de reduzir a pressão intraocular em pacientes com glaucoma de ângulo aberto.
Durante o procedimento, um oftalmologista utiliza um laser especializado para aplicar pequenas rajadas de energia de luz em pontos específicos da malha trabecular do olho. Isso ajuda a aumentar a drenagem do humor aquoso, o fluido que preenche o espaço dentro do olho, o que ajuda a diminuir a pressão intraocular.
A Trabeculoplastia Seletiva a Laser é chamada de “seletiva” porque utiliza uma quantidade de energia muito precisa e controlada para tratar as células-alvo do olho, sem danificar outros tecidos próximos. Isso significa que há menos risco de complicações e efeitos colaterais em comparação com outras formas de tratamento a laser.
A Trabeculoplastia Seletiva a Laser é uma opção de tratamento para pacientes com glaucoma que não respondem ao tratamento com colírios ou outros medicamentos, ou que sofrem efeitos colaterais desses medicamentos. É um procedimento ambulatorial, geralmente realizado em um consultório médico ou clínica, e pode ser realizado em um ou ambos os olhos, dependendo da gravidade do glaucoma.
Em resumo, a Trabeculoplastia Seletiva a Laser é um procedimento a laser utilizado para tratar o glaucoma. Utiliza pequenas rajadas de energia de luz para aumentar a drenagem do humor aquoso e reduzir a pressão intraocular. É uma opção de tratamento para pacientes com glaucoma que não respondem a outras formas de tratamento ou que sofrem efeitos colaterais dos medicamentos.
O Teste de Ishihara é um teste de cores utilizado para avaliar a capacidade de uma pessoa de distinguir as cores. O teste é composto por placas coloridas com pontos ou figuras em um tom diferente das outras áreas da placa. A pessoa deve identificar o número ou figura escondida dentro da placa.
O teste foi desenvolvido por um oftalmologista japonês chamado Shinobu Ishihara em 1917 e é frequentemente utilizado para diagnosticar deficiências de cor, como a daltonismo.
O daltonismo é uma deficiência genética em que a pessoa tem dificuldade em distinguir certas cores, principalmente o vermelho e o verde. O teste de Ishihara é uma das formas mais comuns de diagnosticar o daltonismo, já que as placas do teste são projetadas para serem vistas corretamente apenas por pessoas com visão normal das cores.
O teste de Ishihara também pode ser utilizado para avaliar a saúde dos olhos em geral. Algumas doenças oculares, como a degeneração macular, podem afetar a capacidade de uma pessoa de ver certas cores. Além disso, o teste de Ishihara pode ser utilizado para avaliar a função do nervo óptico em pacientes com glaucoma.
Em resumo, o Teste de Ishihara é um teste de cores utilizado para avaliar a capacidade de uma pessoa de distinguir as cores e diagnosticar deficiências de cor, como o daltonismo. Também pode ser utilizado para avaliar a saúde dos olhos em geral e a função do nervo óptico.
O teste de osmolaridade é um exame realizado para medir a concentração de solutos em uma amostra de lágrima. Ele é usado para avaliar a qualidade da superfície ocular e diagnosticar certas condições oculares, como olho seco.
O olho seco é uma condição em que a produção de lágrimas é insuficiente ou de má qualidade, o que pode causar desconforto, irritação, visão embaçada e outros sintomas. A osmolaridade é uma medida da quantidade de sais e outras substâncias dissolvidas nas lágrimas, e valores elevados de osmolaridade podem indicar um desequilíbrio na composição das lágrimas e, portanto, indicar a presença de olho seco.
O teste de osmolaridade é realizado com um equipamento específico que analisa a amostra de lágrima coletada do olho do paciente. A coleta da amostra geralmente é feita com a ajuda de um pequeno dispositivo estéril que é colocado em contato com a superfície ocular e absorve a lágrima. A amostra é então analisada para medir a osmolaridade.
Em resumo, o teste de osmolaridade é um exame utilizado para medir a concentração de solutos em uma amostra de lágrima e avaliar a qualidade da superfície ocular. Ele pode ser usado para diagnosticar o olho seco e outras condições oculares relacionadas ao desequilíbrio das lágrimas.
O teste de Schirmer é um exame simples que avalia a produção de lágrimas pelo olho. Ele é frequentemente utilizado como parte da avaliação de pacientes com suspeita de olho seco, uma condição em que o olho não produz lágrimas suficientes ou as lágrimas são de má qualidade.
O teste de Schirmer consiste em colocar uma tira de papel de filtro estéril e indicador de pH na borda da pálpebra inferior do paciente, mantendo os olhos fechados. O papel é deixado no local por alguns minutos (geralmente cinco minutos) para absorver as lágrimas produzidas. Após esse tempo, o papel é removido e a quantidade de umidade é medida. O resultado é expresso em milímetros (mm) e indica a quantidade de lágrimas produzidas pelo olho durante o tempo do teste.
Valores abaixo de 10mm indicam uma diminuição na produção de lágrimas, o que sugere a presença de olho seco. Por outro lado, valores acima de 15mm são considerados normais.
Em resumo, o teste de Schirmer é um exame simples que avalia a produção de lágrimas pelo olho. Ele é frequentemente utilizado como parte da avaliação de pacientes com suspeita de olho seco e é capaz de indicar se há diminuição na produção de lágrimas.
O Teste de Sobrecarga Hídrica é um exame oftalmológico que consiste na medição seriada da pressão intraocular após a ingestão de 1 litro de água em um intervalo de 5 minutos. Esse teste é realizado para verificar a capacidade de drenagem do humor aquoso, que é o fluido que preenche a câmara anterior do olho.
Embora não substitua a Curva Tensional Diária, o Teste de Sobrecarga Hídrica pode fornecer informações importantes sobre a pressão intraocular do paciente ao longo do dia e detectar picos de pressão que justificariam mudanças na conduta terapêutica.
O valor máximo da pressão intraocular obtido durante as medições seriadas está correlacionado com a medida máxima da pressão intraocular obtida durante uma Curva Tensional Diária. Assim, o Teste de Sobrecarga Hídrica é especialmente útil para pacientes com suspeita de glaucoma ou outras condições que afetam a pressão intraocular.
Em resumo, o Teste de Sobrecarga Hídrica é um exame simples e não invasivo que pode fornecer informações valiosas sobre a pressão intraocular do paciente. Seu objetivo é ajudar o oftalmologista a avaliar a capacidade de drenagem do humor aquoso e detectar picos de pressão que justificariam mudanças na conduta terapêutica.
O teste de Titmus é um exame de visão estereoscópica utilizado para avaliar a capacidade do paciente de perceber profundidade ou visão tridimensional. A estereoscopia é a capacidade do cérebro de perceber a profundidade e a distância dos objetos com base nas diferentes imagens que cada olho capta.
O teste de Titmus utiliza óculos especiais que apresentam imagens diferentes para cada olho. O paciente é solicitado a identificar a profundidade de objetos em uma imagem, por exemplo, identificar qual imagem está mais perto ou mais longe. A partir das respostas do paciente, o oftalmologista pode avaliar a capacidade do paciente de perceber profundidade e visão tridimensional.
A estereoscopia é importante para atividades diárias como a percepção da distância, a visão de profundidade e a coordenação olho-mão. A perda da estereoscopia pode ocorrer em diversas condições oculares, como estrabismo, ambliopia e algumas doenças oculares.
A Tomografia de Coerência Óptica (OCT, do inglês Optical Coherence Tomography) de córnea é um exame não invasivo que utiliza luz para gerar imagens detalhadas da córnea, a parte transparente da frente do olho. A técnica OCT é baseada na interferometria de baixa coerência da luz, que permite a medição da espessura e das características morfológicas da córnea em alta resolução.
Durante o exame, o paciente é posicionado em frente ao equipamento de OCT e é solicitado a olhar para um ponto fixo. O equipamento de OCT emite um feixe de luz infravermelha de baixa potência na córnea, que é refletido e captado por um detector, gerando uma imagem em 3D da córnea. A imagem é então analisada pelo oftalmologista para detectar possíveis anomalias ou alterações na córnea.
A OCT de córnea é útil no diagnóstico e acompanhamento de diversas doenças oculares que afetam a córnea, como o ceratocone, a distrofia de Fuchs, as cicatrizes corneanas, entre outras. Além disso, o exame também é importante para o planejamento de cirurgias refrativas, como a LASIK e PRK, e para avaliar a evolução de tratamentos em pacientes com essas doenças.
A tomografia de coerência óptica (OCT) de glaucoma, também conhecida como GDX (do inglês “Glaucoma Diagnostics”), é um exame não invasivo que utiliza tecnologia a laser para gerar imagens detalhadas da camada de fibras nervosas da retina, que é afetada em pacientes com glaucoma.
O exame funciona medindo a quantidade de luz refletida pelas fibras nervosas da retina, através de um feixe de laser que é direcionado para o olho. Essas informações são processadas e comparadas com dados de pessoas saudáveis, o que permite avaliar se há perda da camada de fibras nervosas em pacientes com glaucoma.
A OCT de glaucoma é utilizada para diagnosticar, monitorar e avaliar a progressão do glaucoma em pacientes. O exame pode ser útil para detectar a doença em estágios iniciais, antes que ocorram perdas irreversíveis da visão, e para avaliar a eficácia do tratamento em andamento. Além disso, a OCT de glaucoma pode ser útil para diferenciar o glaucoma de outras doenças oculares que afetam a retina, como a neuropatia óptica isquêmica, por exemplo.
A tomografia de coerência óptica (OCT) de retina/mácula é um exame não invasivo que utiliza tecnologia a laser para gerar imagens detalhadas da retina e da mácula, que são importantes estruturas do olho responsáveis pela visão central.
O exame funciona emitindo feixes de luz para a retina e medindo a quantidade de luz refletida. Essas informações são processadas e transformadas em imagens em 3D, que fornecem informações precisas sobre a espessura da retina, a presença de edema macular, a integridade do epitélio pigmentado da retina e outras características estruturais do olho.
A OCT de retina/mácula é usada para diagnosticar e monitorar uma ampla variedade de doenças oculares, incluindo degeneração macular relacionada à idade, edema macular diabético, oclusão da veia retiniana, buraco macular, membrana epirretiniana e outras doenças que afetam a retina e a mácula. A OCT de retina/mácula pode ser útil para detectar essas condições em estágios iniciais, antes que ocorram perdas irreversíveis da visão, e para avaliar a eficácia do tratamento em andamento.
A tonometria de Goldmann é um exame oftalmológico que mede a pressão intraocular, que é a pressão dentro do olho. É um dos métodos mais comuns e precisos para medir a pressão intraocular e é realizado usando o tonômetro de Goldmann, que consiste em um instrumento que aplica uma pequena quantidade de pressão na córnea do olho usando um cone estéril.
Durante o exame, o paciente é colocado em uma cadeira com o queixo e a testa apoiados em um suporte, e um colírio anestésico é aplicado nos olhos para minimizar o desconforto. O oftalmologista, então, utiliza o tonômetro de Goldmann para medir a pressão intraocular em ambos os olhos, anotando o valor obtido em mmHg (milímetros de mercúrio).
A tonometria de Goldmann é importante para diagnosticar e monitorar o glaucoma, que é uma condição ocular que pode causar danos irreversíveis ao nervo óptico e perda de visão. Um aumento da pressão intraocular é um fator de risco importante para o desenvolvimento do glaucoma, portanto, a medição regular da pressão intraocular é essencial para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz dessa doença.
A tonometria de sopro (ou airpuff) é um exame oftalmológico que mede a pressão intraocular, ou seja, a pressão dentro do olho. É um exame rápido e não invasivo que usa um aparelho chamado tonômetro de sopro.
Durante o exame, o paciente é posicionado em uma cadeira com o queixo apoiado em um suporte e um colírio anestésico é aplicado nos olhos para diminuir o desconforto. O aparelho de tonometria de sopro dispara uma pequena rajada de ar na córnea do olho, e a pressão intraocular é medida pela forma como a córnea se deforma sob a força do sopro.
Embora seja uma técnica popular e não invasiva, a tonometria de sopro pode ser menos precisa do que outras técnicas de tonometria, como a tonometria de Goldmann, e pode fornecer resultados inconsistentes. Portanto, a tonometria de sopro geralmente é usada como um teste de triagem para detectar possíveis elevações da pressão intraocular, e exames adicionais podem ser necessários para confirmar o diagnóstico de glaucoma ou outras doenças oculares.
O Topolyzer é um aparelho de topografia corneana que usa tecnologia de Scheimpflug para medir a superfície e a curvatura da córnea de forma precisa e detalhada. Ele é capaz de gerar um mapa topográfico tridimensional da córnea, que é importante para o diagnóstico e tratamento de diversas condições oculares, incluindo o astigmatismo, a catarata, o glaucoma e a ceratocone.
O Topolyzer mede diversos parâmetros corneanos, incluindo a espessura, a curvatura anterior e posterior, o raio de curvatura, a asfericidade e a regularidade da superfície corneana. Essas informações são importantes para ajudar os oftalmologistas a selecionar a lente intraocular mais adequada para pacientes que irão passar por cirurgia de catarata ou a determinar a melhor estratégia de correção de refratometria para pacientes com astigmatismo.
Além disso, o Topolyzer também pode ser usado para avaliar a adequação de pacientes para procedimentos de cirurgia refrativa, como LASIK, PRK e implante de anel corneano, ajudando a garantir melhores resultados cirúrgicos e minimizando possíveis complicações pós-operatórias.
O Verion é um sistema de planejamento cirúrgico digital para cirurgias de catarata e refrativas personalizadas. Ele utiliza tecnologia de imagem de alta precisão para mapear o olho do paciente e criar um modelo digital em 3D da estrutura ocular, permitindo que o cirurgião personalize o planejamento cirúrgico de acordo com as características únicas de cada olho.
Com o Verion, o cirurgião pode obter medidas mais precisas das estruturas oculares, como a córnea, a lente intraocular e a posição da pupila, permitindo uma seleção mais precisa da lente intraocular a ser implantada durante a cirurgia de catarata e uma melhor previsão do resultado visual pós-operatório.
Além disso, o Verion também pode ser usado para orientar o cirurgião durante o procedimento de cirurgia refrativa, fornecendo uma orientação precisa para a colocação de incisões e para a modelagem da córnea a fim de corrigir a miopia, hipermetropia e astigmatismo.
O Verion é considerado uma ferramenta valiosa para cirurgiões de catarata e refrativas que buscam um planejamento mais preciso e personalizado para seus pacientes.